quarta-feira, 28 de abril de 2010

Hermes Trimegisto

Outro sincretismo de enorme influência subsequente que se completou durante o período romano foi o da formação do Hermes Trismegisto, ou "Hermes três-vezes-grande". Segundo uma de suas histórias, deus grego Hermes havia viajado ao Egito e lhe dado leis e a escrita, e Toth era um deus imensamente popular no Egito, ligado ao tempo, ao destino, à ordem cósmica, à lei, à sabedoria, à cultura e ao conhecimento, à religião e instituições civis, aos rituais, ao oculto e à magia, e era também juiz e guia dos mortos.

Havendo vários pontos de contato entre ambos, na assimilação Hermes adquiriu o status de sacerdote, filósofo e governante, e Toth foi também magnificado em seu país com vários atributos do outro.

As origens desta fusão são pouco claras, mas parece que se deveu em parte ao estabelecimento de colonos gregos no litoral egípcio, e no início da era cristã já havia uma sólida tradição ligada a este personagem, que se tornara conhecido em largas áreas do mundo antigo em virtude de sua doutrina filosófica e religiosa.

Fowden disse que Trismegisto pode ser descrito como uma divindade verdadeiramente cosmopolita, e que o resultado da fusão foi algo maior do que suas partes constituintes, um deus que foi colocado entre os principais do panteão romano.

Foi produzida muita literatura sobre ele, e alegou-se que ele mesmo deixara obras doutrinais num conjunto que veio a ser conhecido como Corpus Hermeticum, cujo conteúdo é uma eclética reunião de elementos de religião, filosofia, divinação, teurgia, ritualística, esoterismo, magia, astrologia, ciências, política e alquimia, influenciado por várias correntes de pensamento egípcias, gregas, romanas e cristãs.

A complexidade conceitual que o cercou foi tamanha que alguns escritores, como Cícero, chegaram ao ponto de subdividí-lo em vários Hermes diferentes, e pelo menos parte do mundo romano o via como um homem sábio, até divinizado, mas não como um verdadeiro deus. Plotino, Apolônio de Tiana, Lactâncio, Tertuliano e Amiano Marcelino assim o consideravam, e por isso sua filosofia, o chamado Hermetismo, pôde ser aproveitada pelos primeiros cristãos e sobreviver como precursora da fé cristã. Resumindo, Hermes tornou-se o intérprete do conhecimento universal cujo pensamento hermético também pode ser encontrado na obra A Doutrina Secreta - H. P. Blavatsky.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Hermes

De acordo com, Chervalier & Gheerbrant (Dicionários de Símbolos) Hermes simboliza a inteligência industriosa e realizadora - preside ao comércio - significando igualmente o intelecto pevertido (habilidade maliciosa e de astúcia) agregando-lhe outra denominação de o protetor dos ladrões.

Hermes inventou a lira, sendo adotada por Apolo e, posteriormente criou a flauta dando-lhe a este deus grego em troca de lições de magia divinatória e do famoso caduceu de ouro. Além disso, Zeus escolheu Hermes para ser o mensageiro junto aos deuses dos Infernos (Hades e Perséfone). Outro nome que lhe dão é Crióforo (divindade agrária representada com um cordeiro aos ombros) por proteger os pastores e ser guia das almas no reino dos mortos.

Dessa função deriva o nome de Hermes Psicopompo - o acompanhador de almas. Assim, simboliza o Bom Pastor, ou seja, o "Cristo-Hermes", servindo de mediador entre a divindade e os homens. Então, Hermes para os gregos ou Mercúrio para os romanos (deus das viagens, honrado especialmente nas encruzilhadas dos caminhos para afastar maus encontros e fantasmas) Mensageiro por excelência (o mensageiro da boa-nova do Evangelho), simbolizando os meios de troca entre o Céu e a Terra, ou seja, a mediação.

Os autores Chervalier & Gheerbrant acrescentam que a simbologia de Hermes inspira-se também na simbologia do deus egípicio Tot, substituido de Ré, o deus supremo: mensageiro, iluminador e guia, lembra-nos por analogia o Cristo. Logo, Thot (Hermes egípcio) personifica a revelação da sabedoria aos homens e do caminho da eternidade que através da palavra que penetra até o fundo das consciências, conforme seu grau de abertura.

Finalizando, Hermes é a junção dos conhecimentos objetivos (cardeais) e subjetivos (interpretações) configurando numa "agência mundial de informações", sendo o deus do hermetismo, da hermenêutica, do mistério, da arte de decifrá-lo e, na contemporaneidade Hermes seria o grande patrono da Internet - rede mundial de computadores interligados que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

:: Dicas de Leitura ::

S
obre Os Grandes Iniciados:


  • Hermes por Édouard Shuré (Editora Martin Claret).

Pan

Texto em construção...

domingo, 25 de abril de 2010

Reunião 25-04-2010

Tema estudado:


A ESCOLA NEOPLATÔNICA DE TEOSOFIA

No início de seu livro A Chave Para a Teosofia, H.P.Blavatsky explica: "O nome Teosofia data do terceiro século de nossa era, tendo começado com Amônio Saccas e seus discípulos, que fundaram o sistema Teosófico Eclético". Esta famosa escola, que floresceu em Alexandria, não surgiu repentinamente, tendo sido precedida por um longo desenvolvimento. Amônio declarou que o movimento "datava dos tempos de Hermes, que trouxe sua sabedoria da Índia". A filosofia neoplatônica tomou os ensinos de Pitágoras e Platão e recebeu muita inspiração das Escolas de Mistério estabelecidas na Grécia e Egito. O principal objetivo dos neoplatônicos era "reconciliar todas as religiões, seitas e nações sob um sistema comum de ética fundamentada em verdades eternas".

Texto completo encontra-se no site: levir.

domingo, 18 de abril de 2010

Reunião 18-04-2010

P
rogramação:
  • Leitura de texto sobre o "Neoplatonismo".
Augusto Lorio
Coordenador

domingo, 11 de abril de 2010

Reunião 11-04-2010

A
tividade:

Estudo da Doutrina Secreta - Cosmogênese - Vol. 1 - HPB.


Augusto Lorio
Coordenador

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa


Festividade anual cristã, que comemora a ressurreição de Jesus após sua crucificação, como narrado nos Evangelhos. Segundo o antigo costume, tem conexão com a data da Páscoa judaica (o Pessach, que comemora o êxodo israelita do Egito), e o domingo de Páscoa é calculado em relação à primeira lua cheia após o equinócio de 21 de março.

O emprego de diferentes métodos de cálculo da data resultam, freqüentemente, na celebração da Páscoa em datas diferentes nas Igrejas ocidental e ortodoxa. Como, no hemisfério norte, a Páscoa coincide aproximadamente com o início da primavera, ela foi tradicionalmente associada à idéia de renovação da vida, e mistura as tradições cristã e pagã. (O nome inglês da festividade, Easter, deriva do nome da deusa pagã da primavera Eostre).

A Páscoa é a mais importante das fetividades cristãs. Tradicionalmente, catecúmenos (os que estão se preparando para o batismo) permaneciam acordados durante toda a noite de sábado e eram batizados na manhã do domingo de Páscoa, prática mantida na Igreja Ortodoxa Oriental e recentemente retomada pela Igreja Católica Romana. Os costumes de Páscoa incluem muita iluminação, ofícios ao nascer do sol e troca de ovos que sombolizam a nova vida.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Paixão de Cristo

P
aixão é o termo teológico cristão utilizado para descrever os eventos e os sofrimentos - físicos, espirituais e mentais - de Jesus nas horas que antecederam seu julgamento e sua execução através da crucifixão. Este evento, a crucifixão de Jesus, é um evento central às crenças cristãs.

As origens etimológicas da palavra estão no verbo grego paschō, "sofrer",encontrado em passagens como Mateus 17:12 (e passagens paralelas em Marcos e Lucas), e Atos 1:3. O termo latino passio é usado para se referir ao sofrimento mortal de Cristo da Vulgata. O termo volta a aparecer no século II em textos cristãos para descrever precisamente as dores e o sofrimento de Jesus neste contexto. O termo "paixão", que se originou do latim passio, acabou evoluindo para indicar outro significado, mais abrangente.

O termo Agonia de Jesus é usado de maneira mais específica, para se referir à Agonia no Jardim, a ação (grego: agon) de Jesus de orar, antes de ser preso, no Jardim de Getsêmani; de maneira semelhante a "paixão", a palavra "agonia" acabou por evoluir e indicar um determinado estado de espírito.

Os trechos dos quatro Evangelhos que descrevem estes eventos são conhecidos como as "narrativas da Paixão". O Evangelho de Pedro, não-canônico, também é uma narrativa da Paixão. No calendário litúrgico a Paixão é comemorada na Semana Santa, que se inicia no Domingo de Ramos e termina no Sábado de Páscoa.

Além disso, aqui vai algumas dicas de filmes sobre a Paixão ou Agonia de Jesus:

  • Jesus Cristo: superstar (1973);

Trata-se de um filme estadunidense, do gênero drama musical, produzido pela Universal Studios e dirigido por Norman Jewison. O roteiro é baseado na ópera rock homônima de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber.

  • A Última Tentação de Cristo (1988);

Ou The Last Temptation of Christ é um filme norte-americano, do gênero drama, dirigido por Martin Scorsese e com roteiro de Paul Schrader baseado no romance homônimo de Nikos Kazantzakis, publicado em 1951.

  • A Paixão de Cristo (2004);

Ou The Passion of the Christ (em hebraico: הפסיון של ישו‎; em latim: Passio Christi) é um filme norte-americano, do gênero drama bíblico, dirigido por Mel Gibson.

Porfim, conclui-se este texto com algo bastante intrigante postado num site evangélico (http://www.chamada.com.br/mensagens/paixao.html), afirmando que o filme A Paixão de Cristo de Mel Gigson foi inspirado em visões de uma "freira esotérica" chamada Anna Katharina Emmerick que escreveu o seguinte livro: A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, tal obra teria sido o "pilar central" da versão de Mel Gibson para a Paixão.