Trata-se da escola filosófica fundada por Platão - a Acadêmia - sobreviveu-lhe por quase um milênio, até o século VI d. C. sendo comumente dividida:
- Antiga Academia: preocupou-se com uma sistematização mais com - pleta do pensamento platônico e com uma maior valorização da experiência;
- Média Academia: tomou um tendência cética, sobretudo graças a Carnéades;
- Nova Academia: orientou-se especialmente para o ecletismo;
Posteriormente, a academia platônica (ao início da era vugar sobreviverá ainda e tomará uma última forma no Neoplatonismo) foi pintada pelo renascentista italiano Rafael (1509 e 1510), esta imagem tornou-se a perfeita encarnação do espírito da Alta Renascença inspirado na Antigüidade Clássica.
Neste afresco (localizado na Stanza della Segnatura sob ecomenda do Vaticano) tem ao centro Platão e Aristóteles, respectivamente, o primeiro filósofo segura o Timeu e aponta para o alto, sendo indentificado com o ideal, o mundo inteligível. Já, o segundo pensador segura a Ética e tem a mão na horizontal, representando o terrestre, o mundo sensível.
Ao contemplar esta obra renascentista notar-se-á que o rosto de Platão foi substituido pelo de Leonardo Da Vinci, da mesma forma, o rosto de Heráclito foi trocado pelo de Michelângelo e, curiosamente, Raffaello Sanzio insere o seu autoretrato na Scuola di Atenas.
Conluindo, a genialidade de Rafael consegue "materializar", tornar pictórico, o pensamento de Platão e Aristóteles, tal alegoria expõe a complexidade do conhecimento filosófico, seja ele profano ou não. Em a Escola de Platão este pintor italiano mostra um grupo de filósofos (Epicuro, Pitágoras, Parménides, Plotino, etc.) de várias épocas históricas ao redor de Aristóteles e Platão, ilustrando a continuidade histórica do pensamento filosófico que perdura até os dias de hoje, amplamente presente na Teosofia e nas obras de H. P. Blavatsky.
Postagem baseada nos textos da História da Filosofia (Padovani&Castagnola).
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