Questões abordadas nesta palestra:
- As sete estâncias do Livro de Dzyan são divisões que compõem esta obra secreta “desvelada” por Helena Blavatsky que trata da Evolução Cósmica, por exemplo: a Estância III que se refere ao Despertar do Cosmos.
- A Estância III fala basicamente do emergir das Mônadas, dos átomos, das “bolhas”, dos “coágulos”, tais átomos são cada um deles parte da Grande Tela (material dos mundos) que refletem “o Senhor que existe por si Mesmo”, como um Espelho, cada um deles, por sua vez, vem a ser um Mundo.
Resumindo, a Estância III descreve o despertar do Universo (Mavantara ou Atividade) para a vida após o Pralaya (Inatividade); portanto mostra o emergir das Mônadas do seu estado de absorção no Uno, tratando-se do primeiro e o mais alto estágio da formação dos Mundos, em virtude disso, pode se aplicar o termo Mônada tanto aos vastos Sistemas Solares como o átomo mais íntimo.
Logo, com o objetivo de complementar este texto da Doutrina Secreta - Cosmogênese foi escolhido a seguinte leitura sobre a A Mônada escrita pela teósofa Dra. Annie Besant:
- Sinteticamente, Besant em seu Estudo Sobre a Consciência descreve que no Despertar do Cosmos, advindo do Absoluto ou Realidade Una, deu-se a origem de uma “Chama” designada por 1º Logos (Causa Primeira ou o Logos precursor do Manifesto), sendo consciente por si mesmo e conhecedor do caminho e do objetivo, assim esta Chama Divina continha inúmeras chispas inseparadas denomindas por Mônadas portando uma atividade latente, porém elas ainda não haviam manifestado uma vontade individual de viver. Depois, as inumeráveis chispas ou centelhas divinas passam para um segunda fase no 2º Logos (Espiríto-Matéria ou “Espiríto do Universo") a partir daí as centelhas iniciam o processo de separação, posteriormente passam para um terceiro momento junto ao 3º Logos (Ideação Cósmica ou a base das Operações inteligentes da Natureza), efetivando a separação das mesmas, logo as chispas adquirem “individualidade espiritual” neste período as Hierarquias Criadoras despertam as Mônadas desta vida interior para a vida exterior manifestada como um individual Dhyan Choan apresentando Vontade de Viver e, tendo consciência de si (o EU) e das demais Mônadas (o OUTRO), portanto a Estância III – O Despertar do Cosmos, também fala sobre o importante processo de aperfeiçoamento da percepção de toda a Criação indo do Imanifesto ao Universo Manifesto.
Concluindo, há somente um elemento universal, infinito, inato, imortal; tudo o mais, como o mundo, são fenômenos ou múltiplos aspectos e transformações diferenciadas dessa Unidade (Absoluto Ser e Não-Ser de Hegel ou Parabrahman dos Vedantinos) desde os efeitos macrocósmicos aos microcósmicos, desde os super-humanos à totalidade da existência objetiva. Investigar o átomo é conhecer a ordem da Evolução Cósmica, a energia que age sobre a matéria, depois de sua primeira formação em átomos que é gerada em nosso plano pelo calor cósmico. Assim, a contração e expansão da citada Tela constituída pelos átomos, expressam o movimento de pulsação, a vibração universal dos átomos os quais readquirem atualizada importância não só para os ensinamento teosóficos, mas também para a Ciência Tradicional – ver Teoria das Super Cordas!
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