segunda-feira, 17 de maio de 2010

Número 1: A Mônada

... a Unidade!


"Primeiramente é a chispa de uma chama.Oh! Gurudeva. Percebo uma chama. Vejo inumeráveis chispas inseparadas que brilham nela”. A chama é o primeiro Logos e as inseparadas chispas são as mônadas, porque são as células germinais do seu corpo que tomaram prontamente vida no universo iminente. Movidas por esta Vontade, as chispas participam da alteração chamada “o engendramento do filho” e passam em seguida para o seio do segundo Logos e moram nele. Depois de receberem do terceiro Logos a “individualidade espiritual” .Mas, a Mônada no entanto ainda não possui “das outras Mônadas” o conhecimento que necessita para adquirir por reação o conhecimento do “Eu”. Os três aspectos de consciência que lhe pertencem, por participar na vida do Logos, estão ainda “virados para dentro” infundidos, adormecidos e alheados do “exterior” como participantes da Consciência Universal. Os Excelsos Seres das hierarquias criadoras despertam as Mônadas para a vida “exterior”. A Vontade, a Sabedoria e a atividade descem ao conhecimento do “exterior” e adquirem uma vaga percepção de “outras”, enquanto “outras” têm sentido num mundo onde todas as formas se interfundem e interpenetram e cada uma chega a ser “um individual Dhyan Choan distinto dos outros”.

Na primeira etapa, quando as Mônadas estão inseparadas , como células germinais do seu corpo, a Vontade, a Sabedoria e a atividade estão latentes nelas, mas não se manifestam. A vontade de manifestação do Logos é também, mesmo que inconsciente, a vontade das Mônadas. O Logos é consciente por si e conhece o seu objeto e o seu caminho; as Mônadas, ainda não conscientes, têm, como partes do corpo do Logos, a energia do movimento da sua vontade, que em breve será a sua própria vontade individual de viver, que as coloque em condições possíveis de uma vida com consciência separada derivada da sua consciência universal anterior. Isto conduz as Mônadas à segunda etapa na vida do segundo Logos e depois ao terceiro. Mais tarde, já relativamente separadas, as hierarquias criadoras comunicam-lhes, ao despertá-las, a “vaga percepção das outras Mônadas” e do “Eu”, ao que sucede a adição de uma percepção mais clara do “Eu” das outras Mônadas. Esta é a “vontade individual de Viver” que as conduz a mundo mais densos onde seja possível o aperfeiçoamento da percepção.

A evolução do “Eu” individual tem origem na atividade livremente elegida pela Mônada. Estamos neste mundo por causa da “vontade de viver” pois “nenhuma outra vontade nos compele”. Em todo o lado na natureza observamos esta vontade de viver, esta ânsia da mais plena manifestação de vida. A semente enterrada no solo, brota ansiosa de luz. O botão aprisionado dentro do cálice, quebrando a sua prisão estendendo-se aos beijos do Sol. O pinto que rompe a casca. Por todo o lado, a vida deseja manifestar-se e as potências estão sedentas de atualização. Vede o pintor, o escultor, o poeta cujo génio criativo ferve em suas mentes. Criar, para eles, é o mais delicado prazer, o mais intenso sabor de sublime deleite. Todos são exemplos da omnipresente natureza da vida, começando pelo Logos, no gênio ou na criatura efêmera de um dia. Todos gozam da alegria de viver e ao multiplicar-se acrescentam a sua vida. Da vontade de viver nascem a expressão, o brotar, o desapego e o incremento da vida culminadas na felicidade do Ser.

Estudo Sobre a Consciência (Dra. Annie Besant).

Concluindo, alguns algarismos - neste caso: o Número 1 - são especialmente relevantes para a Guematria (técnica milenar hebraica utilizada para descobrir o significado das palavras) que considera o 1 - o verdadeiro e único Deus!

Já, o Número 2...

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