sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sobre a Árvore de Natal

De acordo com, os estudiosos contemporâneos (historiadores & arqueólogos) as origens da Festividade Natalina antecedem ao nascimento de Jesus Cristo, por exemplo: os celtas e/ou druidas já elaboravam Árvores de Natal, sendo uma referência antiga para as atuais luzes, ornamentos natalinos nas portas e até o próprio Pai Natal - figura festiva presente na cultura nórdica.
Além da influência pagã no simbolismo natalício, o mesmo também pode ser encontrado na Cabala Judaica, aonde adquire também um profundo significado esotérico. Exotericamente, a ciência atual não nega que as tradições natalinas cristãs foram e são herdeiras da Antiga Sabedoria: Alquímica, Cabalística e Cósmica, oriundas da História Humana.
Então, nossa Árvore de Natal, antigamente designada por "Árvore de Cristo", ainda simboliza o Diagrama Cabalístico da Vida, conhecido como Árvore Cabalística ou Árvore Sefirótica, neste gráfico temos a representação da Vida, isto é, o esboço de todas as dez Dimensões do Universo, tal diagrama se resume numa Árvore com dez galhos, que vão desde “Kether”, o Pai todo Perfeito, até “Malkuth”, o mundo físico.
Portanto, aos escolhermos um "pinheiro" para ornamentá-lo, este remete a energia luminosa da Era de Aquario, devendo colocá-lo se possível no centro do espaço ou na parte Leste deste, fazendo referência ao Nascimento do Sol, ou seja, o Cristo. Ademais, enfeitar a Árvore de Natal de cima para baixo, lembrando da Lei Hermética em que as forças descendentes do Espírito Divino (Macrocosmo/Universo), que vêm para nos abençoar no nosso plano físico (Microcosmo/Homem). Por fim, dispor as bolas de natal alusão as "10 Sefiras" e, demais enfeites, especiamente os Três Sinos que representam as Três Forças Primárias do Cosmos denominadas como a Santíssima Trindade mais a Estrela Dourada, disposta no topo da árvore, porque Ela significa a Estrela Interior, a qual anseia orientar-nos na jornada da Vida.
Conclui-se que a Árvore de Natal lembra o Homem de seu Espírito Divino, o qual aguarda o desenvolvimento da Consciência Humana aonde os ornamentos natalinos significam metaforicamente as virtudes e as forças espirituais que devem ser vitoriosas âmago do Homem.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Reunião 19-12-2010

Último encontro do GET Uniconsciência, encerrando o Ano de 2010 com a "finalização" do estudo da Doutrina Seceta - Cosmogênese - Vol. 1 - HPB - Estância VII, aonde se vislumbra que...

... o universo desdobra-se de forma setenária, e assim como no ser humano há fases da vida que iniciam-se a cada sete anos, o nosso planeta também passa pelo ciclo setenário. Chamada a evolução das "Raças Humanas", cada grande civilização manifestou aspectos humanos no mundo. Iniciando-se após a extinção dos dinossauros, a humanidade desenvolveu já cinco grandes civilizações/raças: a Polar, a Hiperbórea, a Lêmure, a Atlante e a Ariana. À partir da terceira raça, a Lêmure, começou a existência do homem físico, depois houve o desenvolvimento das emoções/sensações na Atlântida, e há cerca de um milhão de anos iniciou-se o ramo Ariano da civilização, que almeja expandir os aspectos mentais. Resta ainda desenvolver plenamente a Raça Ariana, e ainda mais duas grandes civilizações virão a surgir: A intuicional e a Espiritual.

Este resumo foi extraído do site http://www.levir.com.br/, assunto que pode ser estudado na sua totalidade no Programa Lux Esotérica (202 - 06/12/2010), isto é, http://www.levir.com.br/salao7.php?num=0499.

sábado, 11 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os 7 Princípios...

...no Universo e no Homem.

Texto em construção...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Reunião 05-12-2010

Aula dada por Augusto G. Lorio sobre o Sloka 6 (A Doutrina Secreta - H.P.Blavatsky - Cosmogênese - Estância VI - Página 238):
As Rodas mais antigas giravam para baixo e para cima (a) ...
Os frutos da Mãe enchiam o Todo. Houve Combates renhidos entre Criadores e Destruidores, e Combatentes renhidos pelo Espaço; aparecendo e reaparecendo a Semente continuamente (b).

EXPLICAÇÃO

As Rodas mais antigas (referem-se aos Mundos ou Globos de nossa cadeia, em seus primeiros períodos de manifestação) giravam para baixo e para cima (ou seja, centros de força, em redor dos quais se forma a matéria cósmica que passando por sucessivos estados de consolidação, vem finalmente a construir os globos) ...
Os frutos da Mãe enchiam o Todo (nosso Sistema Solar, e não o Universo Infinito). Houve Combates renhidos entre Criadores e Destruidores (processos “localizados” no espaço de criação e de destruição cíclicos) e Combatentes renhidos pelo Espaço (processos “disseminados” pelo espaço, ex: cometas); aparecendo e reaparecendo a Semente continuamente (trata-se das partículas espirituais que também na Teogonia oculta: cada Semente – Germe do Mundo – é um organismo etéreo, do qual envolve mais tarde um Ser celeste, um Deus).

OUTRAS INFORMAÇÕES

  • 7 (estados de consciência no homem) = 3 (três estados superiores sintonizados com os três planos superiores do Cosmos) + 4 (quatro estados inferiores ou planos dos quais o último é o nosso – Universo visível – Mundo Físico ou Material*).
  • Os 7 Planos (Ver Diagrama III, pág. 239):
A Imortal Tríade Superior...
- PLANO I
- PLANO II
- PLANO III

O Mortal ou Trasitório Quaternário Inferior...
- PLANO I = Mundo Arquétipo = Primeiro Modelo
- PLANO II = Mundo Intelectual ou Criador
- PLANO III = Mundo Substancial ou Formativo
- PLANO IV* = Mundo Físico ou Material
CONCLUSÃO

O Sloka 6 aborda o nascimento dos corpos celestes no espaço, ou seja, o nosso Sistema Solar. Bem explicado pela citação do Livro de Dzyan feita por H. P. Blavatsky neste sloka, informando que “o Sol Central faz com que Fohat aglutine a poeira primordial em forma de globos, que os aproxime uns dos outros, reunindo-os... Disseminados pelo Espaço, sem ordem nem sistema, os Germes do Mundo entram em freqüentes colisões antes da junção final, e depois se convertem em ‘Vagabundos’ (Cometas). Então começam os combatentes e as lutas. Os mais antigos (Corpos) atraem os mais jovens, enquanto outros os repelem. Muitos sucumbem devorados pelos companheiros mais fortes. Os que escapam vão constituir-se em Mundos.”

Fonte:

Ø A Doutrina Secreta Vol.1 – Cosmogênese – Estância VI – pág. 238-243 – H.P. Blavatsky.
Ø Glossário Teosófico – H.P.Blavatsky.


Leitura Complementar:

- O SISTEMA SOLAR* (Arthur E. Powell).
- O CONCEITO ROSACRUZ DE COSMOS* (Max Heindel).
- UMA BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO – De Buda a Freud (Ken Wilber).
- OS SETE PRINCÍPIOS DO HOMEM (Annie Besant).
- O HOMEM E SEUS SETE TEMPERAMENTOS (Geoffrey Hodson).

Coordenadora Angélica Spirandelli.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Magia x Bruxaria = Mago x Bruxa

...
A cultura medieval, muito antes do Renascimento, se enche de literatura latina. Os poetas latinos são inclusive auctoritates, ou seja, é difícil recusar o que eles apresentam como fatos seguros e verdadeiros. Santo Agostinho será obrigado a construir uma completa - e complexa - teoria teológica e demonológica para demonstrar que os prodígios mágicos são somente enganos demoníacos. Frente aos prodígios e rituais dos magos, entretanto, o papel da incantatrix ou "bruxa" torna-se ao mesmo tempo mais simples mas também mais obscuro, mais mau.
O magus conhece as leis ocultas do universo, lê o caminho das estrelas, sabe quais são as relações entre os planetas, as pedras preciosas e a alma humana: é um sábio. A incantatrix não sabe ou não tem o cuidado de conhecer as coisas que emprega para atuar, e atuar de maneira má. A incantatrix é maléfica, porque faz o mal (feiticeira de "fazer" ?). Ela atua, sobretudo, em três direções:

- A metamorfose. A incantatrix pode transformar-se em animal (freqüentemente uma ave de rapina noturna, como um morcego ou uma coruja) e nessa forma perturbar sobretudo as crianças, sugando-lhes o sangue até a morte. Na origem, esta crença era estruturada ao contrário: havia gênios maus que à noite tomavam forma de pássaros sugadores de sangue e de dia a de velhas mulheres. A incantatrix pode também transformar os outros em animais.

- A incantatrix atua como xamã: viaja ao país dos mortos, fala com eles e graças a eles prediz o futuro.

- A incantatrix também faz, com seu carmen, seu cantus, rituais e ervas que ela conhece, maleficia que dão ou tiram amor, que matam as crianças no próprio seio materno, que podem chegar até à morte.
Em resumo, essas são as características das incantatrix, que a antigüidade e a Idade Média nunca esqueceram, mas que ao longo de muitos séculos ficaram no fundo das crenças comuns.
...
Por
Franco Cardini
Instituto de História
Universidade de Florença - Itália