O Plano Astral

• Região ou estado que o homem ingressa imediatamente após a morte - o Hades ou mundo inferior dos gregos, o purgatório ou etapa intermediária dos cristãos, e que os alquimistas da Idade Média chamavam "plano astral";
• Não há uma descrição completa sobre este plano astral, pois trata-se de um vasto e, ainda invisível e populoso mundo para o homem comum;
• Mesmo que a grande maioria da humanidade não tenha consciência desta outra dimensão não torna relativo a realidade do plano astral;
• Pois, é um fato absoluto para os clarividentes e, homens com poderes devidamente desenvolvidos;
• Desde os tempos remotos a humanidade sabe da existência de dimensões inferiores ao nosso plano físico, bem como, dimensões superiores ao mesmo;
• A descrição da pluralidade dimensional pode ser encontrada no cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo, budismo, espiritismo,.. em tantos outros "ismos";
• Tais planos são nomeados por ordem decrescente de densidade da matéria que os forma, respectivamente, como:

físico

atral

mental ou devachânico

búdhico

nirvânico

+ dois incognoscíveis

• A matéria que forma estes planos é absolutamente a mesma; a sua densidade em cada um deles é que difere, fato que revela os diversos estados vibratórios da matéria;
• Portanto, a Região Astral (descrita por C. W. Leadbeater) forma o segundo destes grandes planos da natureza - o imdiatamente superior (ou inferior) a este mundo físico;
• Outra denominação para o plano astral é "o reino das ilusões", porque: 1*) os seus habitantes tem o poder maravilhoso de mudar constantemente de forma com uma enorme rapidez, exercendo uma espécie de magia ocasional sobre aqueles à custa de quem se querem divertir; 2*) a faculdade de ver nesse plano é muito diferente da faculdade visual que nos é dada no plano físico, pois um objeto é, por assim dizer, visto por todos os lados ao mesmo tempo confundindo o observador;
• Por outro lado, um estudante de ocultismo, dirigido por um Mestre capaz, não cometerá atenhará as "ilusões", a não ser por uma questão de precipitação ou falta de cuidado, visto que os discípulos seguem um curso regular onde aprendem a ver com precisão na luz astral;
• Além disso, é necessário aprender a transladar o que vê, de um plano para outro, em virtude disso, o neófito deve ser treinado cuidadosamente em transportar a sua consciência do plano físico para o astral ou mental, e vice-versa;
• Os teosofistas alertam para que aspiremos a vida do espiríto, ou seja, regiões mais elevadas ao invés de prender a nossa consciência unicamente no mundo astral, desistindo de um desenvolvimento mais espiritualizado;
• Porém, existem homens ou Mestres da Sabedoria que são dispensados da experiência no plano astral, podendo logo de princípio começar pelo desenvolvimento das faculdades mentais mais elevadas noutros planos superiores a este;
• O ser humano em geral deve se contentar em abrir o caminho astral - passo a passo - gradualmente, e visto que é esse plano astral o imediatemente a seguir ao nosso mundo de matéria mais densa, é nele que devemos começar nossas primeiras experiências super-físicas;
• A primeira introdução nesta região notável deve ser feita de forma consciente! Exemplos: a) o pricipiante pode treinar a visão astral fixando longamente um cristal; b) transportado para esse plano acompanhado por um Mestre; c) etc;
• O plano astral para um neofito em treinamento ou treinado se revelará como um vasto mundo repleto de vida exuberante, porém, é ai que mora o perigo! O fascínio que o plano astral pode causar sobre as consciências inexperientes, até mesmo ocultistas experientes podem deixar-se seduzir por esta dimensão, fazendo dela a meta dimensional a ser atingida, esquecendo-se que existem outros degraus nesta escada espiritual;
• No "degrau astral" existem sete subdivisões, diversos graus de materialidade, a Visão Astral assume inúmeras características, bem como, os arquivos da Luz Astral se revelam, juntamente com a Aura mais o Duplo Etérico - todas essas questões fazem parte do Cenário Astral;
• Pra não esquecer, o plano astral comporta uma infinidades de seres vivos e mortos, sendo os habitates divididos em três grandes categorias: 1*) os humanos (encarnados e desencarnados); 2*) os não-humanos; 3*) os artificiais;
• Concluindo, a abertura da visão astral não deve se tornar um fim em si mesma, pois existem planos mais espiritualizados que o astral que fazem parte do processo de desenvolvimento da consciência.

Fonte: O Plano Astral (C. W. Leadbeater).